quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

quiero

the station agent (2003)



realização:
thomas mccarthy
argumento:
thomas maccarthy
fotografia:
oliver bokelberg
montagem:
tom mcardle
música:
stephen trask
com:
peter dinklage
bobby cannavale
patricia clarkson
raven goodwin
michelle williams

ouve, tu vais gostar deste filme porque tu entras neste filme






EM CONSTRUÇÃO







Narrator:
(So apropos: Saw death on a sunny snow)

Him:
For every life...

Her:
Forgoe the parable.

Him:
Seek the light.

Her:
...My knees are cold.

(Running home, running home, running home, running home...)

Her:
Go find another lover; To bring a... to string along!

With all your lies, You're still very lovable.



(I toured the light; so many foreign roads for Emma, forever ago.)





sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

isto não é pequeno. isto não é secundário.

harold pinter
(1930-2008)


não há quase nada que se consiga dizer.
mas ele disse-o melhor do que quase todos.

sábado, 20 de dezembro de 2008

pequenas coisas que enervam muito #6

  • pessoas que acham que estar triste é o mesmo que estar doente.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

sorry, girl, but there's no "i" in "threesome"


and i'm all for it.

(e isto é o mesmo que dizer "fim")

il deserto rosso (1964)



realizacão:
michelangelo antonioni
argumento:
michelangelo antonioni
tonino guerra
fotografia:
carlo di palma
edição:
eraldo da roma
música:
giovanni fusco
com:
monica vitti
richard harris
carlo chionetti
xenia valderi
rita renoir
aldo groti

l'emploi du temps (2001)


realização:
laurent cantet
argumento:
robin campillo
laurent cantet
fotografia:
pierre milon
edição:
robin campillo
stephanie leger
música:
jocelyn pook
com:
aurélien recoing
karin viard
serge livrozet
jean-pierre mangeot
monique mangeot
nicolas kalsch
marie cantet
félix cantet

sub. trair.

suponhamos que existe um homem sentado numa cadeira e suponhamos que podes vê-lo. má postura, fantasias recorrentes com mulheres feias. suponhamos que este tipo ignorante tem uma ideia: mostrar a beleza de um objecto que foi abandonado. uma nota, uma fotografia. digamos que se pudesse e não fosse o cobarde que é, gostaria de pôr tudo numa peça de teatro e comover as pessoas até às lágrimas. suponhamos, só suponhamos que o conta à pessoa errada. um amigo... não, uma mulher. e ela rouba-lhe a ideia, e recolhe coisas esquecidas e faz uma bonita peça de teatro e muda a vida das pessoas que a vêem. e ele não volta a ter ideias senão uma nostalgia doentia pelas coisas que devia encontrar e que não encontrou.
e um dia encontra a mulher no caminho e diz-lhe:
a minha vida teria tido sentido encontrando coisas abandonadas, mas tu encontraste-me a mim e encontraste uma ideia.

alberto villarreal

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

as coisas que o meu frigorífico diz #10


eu e eu (cortar/tirar/arrancar)

para r. p.

sim sim sim, tudo bem.
eu entendo isso tudo.
se por algum motivo me cortarem um dedo, eu vou dizer
"eu e o meu dedo."
se por algum motivo me cortarem um braço, eu vou dizer
"eu e o meu braço."
se pelo mesmo motivo me cortarem uma perna, eu vou dizer
"eu e a minha perna."
se me tirarem um rim, um pulmão, ou até mesmo o coração, para colocarem outro dentro de mim, eu vou dizer
"eu e o meu rim." ou
"eu e o meu pulmão." ou
"eu e o meu coração."

mas se me arrancarem a cabeça, o que é que eu vou dizer?
"eu e a minha cabeça." ou
"eu e o meu corpo."?

que direito tem a minha cabeça de se intitular "eu"?

you should be on My Space. you should be in my life.


quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

do you really wanna play that game?


(i'll probably won't go down in history.
but i will go down on your sister.)

e os pássaros?