Então não aceites…mas olha que um beijo de um estranho pode ser muito mais sincero que um beijo de um olhar conhecido…guarda-o contigo no bolso ou em alguma caixinha…faz dele…uma “pequena coisa secundária”…pode ser que venha o dia em que um beijo estranho te faça sorrir…
J. disse... "Ergo edifícios a partir de memórias, de palavras, de gestos que ficaram das nossas conversas, quando o tempo se reduzia ao instante que vivíamos, e nenhum futuro nos impunha a sua sombra. Agora, porém, a que estação te irei buscar? Em que banco de jardim te irei surpreender? (...) No entanto, és tu que quero guardar neste canto de onde as aves fugiram. Nessa tarde em que despiste o coração, e mo entregaste num gesto de orvalho primaveril, o calor de um sorriso de olhos fechados atravessava-me a alma, e misturava-se com a terra húmida das sensações... Por que não pôde ser assim, sempre, e a ilusão se dissipou como se uma corrente de ar tivesse atravessado o quarto, levando com a sua passagem o brilho que os teus olhos me davam?"
5 comentários:
um beijo
não posso aceitar beijos de estranhos... :)
Então não aceites…mas olha que um beijo de um estranho pode ser muito mais sincero que um beijo de um olhar conhecido…guarda-o contigo no bolso ou em alguma caixinha…faz dele…uma “pequena coisa secundária”…pode ser que venha o dia em que um beijo estranho te faça sorrir…
J. disse
Sinto muito a tua falta...
J. disse...
"Ergo edifícios a partir de memórias, de palavras, de gestos que ficaram das nossas conversas, quando o tempo se reduzia ao instante que vivíamos, e nenhum futuro nos impunha a sua sombra. Agora, porém, a que estação te irei buscar? Em que banco de jardim te irei surpreender? (...) No entanto, és tu que quero guardar neste canto de onde as aves fugiram. Nessa tarde em que despiste o coração, e mo entregaste num gesto de orvalho primaveril, o calor de um sorriso de olhos fechados atravessava-me a alma, e misturava-se com a terra húmida das sensações... Por que não pôde ser assim, sempre, e a ilusão se dissipou como se uma corrente de ar tivesse atravessado o quarto, levando com a sua passagem o brilho que os teus olhos me davam?"
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